Tema 11. Homenagens a José Mário Pires Azanha
Cristiane Maria Cornelia Gottschalk
Nascido em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), José Mário Pires Azanha (1931-2004) assumiu, ao longo de sua vida, diferentes cargos administrativos, políticos e acadêmicos: foi professor primário, professor normalista, diretor de escola e, em 1974, tornou-se professor da recém-fundada Faculdade de Educação da USP, onde lecionou até 2001.
Na década de 1960, foi coordenador do Programa de Assistência Técnica em Educação e Cultura do MEC e membro titular do Conselho Estadual de Educação (1967-1970), retornando ao CEE na década de 1990, quando então assume a presidência deste órgão (1992-1994).
Em 1969-1970, coordenou a realização de ampla reforma na rede pública de ensino paulista, que levou à instituição do ensino fundamental de oito anos, unificando os exames de admissão e facilitando o ingresso nos ginásios da rede pública.
Em 1983, atuou novamente na reorganização da rede pública de ensino do Estado de São Paulo, propondo a autonomia da escola fundada em uma nova e democrática ordenação das relações escolares, já prevendo, talvez, a onda de modismos pedagógicos que iria assolar a realidade educacional brasileira.
Sempre defendendo o ensino público e sua democratização entendida como ampliação radical das oportunidades educativas, publicou 36 artigos em revistas especializadas e cinco livros, sendo o último postumamente. Foi nomeado Coordenador do Conselho da Cátedra UNESCO/USP de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância (1996/1997) e tornou-se membro da Academia Paulista de Educação em 1999. Em 2002 recebe o título de Professor Emérito da Faculdade de Educação da USP.
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I - Textos introdutórios ao estudo do tema
(documentos: 2):
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